sábado, 21 de março de 2009

Aves Usadas Em Terapia

Veteranos americanos das guerras do Iraque e do Afeganistão foram tratados de traumas em Los Angeles com uma terapia que incluia aves que sofreram maus tratos. O soldado Matthew Simmons, que desenvolveu síndrome do stress pós-traumático, aprendeu a cultivar relacionamentos e os seus novos amigos são papagaios. Segundo ele, as aves percebem quando ele está revoltado ou com medo, e voam para longe. A psicóloga Lorin Lindner disse que resgata papagaios há muitos anos. Ela tratava de veteranos viciados em drogas e viu como eles se derretiam diante dos papagaios. Apesar de serem espécies muito diferentes, as aves ficam tão traumatizadas quanto soldados em combate. Os soldados traumatizados reaprendem a criar um clima de confiança, acabando com a sensação de isolamento e revolta, e deixando de lado drogas e álcool, dizem os psicólogos

Referência: BBC Brasil

quinta-feira, 19 de março de 2009

Passaros - A Alma

A humanidade sempre se espantou com os pássaros: têm duas pernas como os homens, mas voam como os deuses! Por isso, eles (como todo ser alado) eram tidos como almas de mortos, encarnação de deuses e um símbolo de espiritualização ou alma, desde o Antigo Egito.
Os pássaros, ao que parece, sempre foram reconhecidos como colaboradores inteligentes da humanidade e está universalmente disseminado o mito que sugere os pássaros como grandes demiurgos dos primitivos portadores de poderes celestes e criadores do mundo inferior. Referências mais antigas e significativas envolvendo os pássaros são aqueles mitos que colocam o mundo nascendo de um ovo. Histórias nessa linha são comuns em todos os cantos do planeta. De acordo com um mito egípcio, o deus Khnum fez o ovo cósmico com a lama do Nilo. Mas, na versão de outro mito, o Sol era o ovo de um grande tipo de ganso. O conceito de mundo-ovo, formulado pelo escritor cretense Epimenides (em 600 a.C.) propagou-se, mais tarde, por toda a Grécia. Na antiga tradição Peruana, a ordem social deriva das diferentes "qualidades" de ovos de que se originam as pessoas: os ovos de ouro geram reis; os de prata, os nobres e os de cobre, a plebe. No Havaí, conforme certa lenda, emergir do mar quando uma divindade desceu e pôs um ovo. Na Índia, no Norte da Ásia e entre algumas tribos da América do Norte, várias versões do mito envolvendo aves em busca de terra para construir o mundo, lembram remotamente a narrativa bíblica da Arca de Noé – que teria enviado primeiro um corvo e, depois, uma pomba em busca de terra seca.
Por que essa busca de um ovo ou uma ave original? De todas as criaturas voadoras, os pássaros são os mais notáveis e impressionantes. Quando voam para o alto, até desaparecerem nas nuvens, são associados aos poderes celestes, ao Sol, às estrelas, aos poderes do clima e aos deuses que residem nas alturas. Abutres, além de outros grandes pássaros, aparecem em muitas histórias como causadores de nuvens, trovoadas e relâmpagos.
Criaturas aladas aparecem associadas aos deuses em inúmeros mitos e representações mitológicas. Na mitologia grega, Zeus assume, às vezes, a forma de um pássaro – de águia, de cisne ou de outra ave qualquer de vôo alto; Afrodite vez ou outra aparece montada em um ganso; Apolo dirige um carro puxado por cisnes. O Simurgh dos persas tinha asas como uma grande nuvem de chuva enquanto que o Garuda (cabeça e asas de águia, tronco e pernas de homem), representa o vento na mitologia hindu. Skada, deus indo-chinês da guerra, monta um pavão e Kama, deus hindu do amor, tem por montaria um papagaio. No cristianismo, o Espírito Santo é universalmente representado por uma pomba. Pássaros gigantes são sempre símbolo de uma divindade criadora; os hindus da época védica, por exemplo, figuravam o sol sob a forma de um imenso pássaro (águia ou cisne). Os germanos também tinham um pássaro solar desse tipo: Hraesvelg, que criava o vento com o bater de suas gigantescas asas.
Os mensageiros divinos também são, muitas vezes, alados. Hermes/Mercúrio tem minúsculas asas simbólicas nos tornozelos e os anjos cristãos têm asas emplumadas (em contraste com as asas do morcego, que na mitologia cristã, está associado às trevas e, por conseguinte, aos demônios). Mas se os poderes divinos podem visitar os homens como pássaros, os homens também podem visitar dos deuses na mesma forma. Na Sibéria, feiticeiros de várias tribos, ao caírem em transe, agitam os braços como asas e emitem pios.
Na costa da Inglaterra, ainda hoje as gaivotas são tidas por muita gente como alma de marinheiros que morreram afogados. Já na antiga Mesopotâmia, supunha-se que os mortos vivessem como aves no mundo do além. Para os bantos, a alma de um homem assassinado vem assombrar seu assassino na forma de uma ave. Na Alemanha os corvos são vistos como almas penadas e montarias de bruxas.
É certo que, fora os humanos, as aves constituem o mais vocálico dos grupos animais, em variedade e freqüência. Uma crença folclórica generalizada afirma que, em certas circunstâncias, homens e pássaros podem se comunicar. Na Europa Central há uma lenda que se pode adquirir o dom de entender a linguagem das aves comendo carne de serpente com algumas ervas mágicas.
Os mitos de aves trazendo notícias, como as inúmeras versões do dilúvio bíblico, estão ligados a outras histórias em que os pássaros figuram como mensageiros. Odin tinha dois corvos que pairavam pelo mundo em busca de informações e que, depois, lhe cochichavam tudo ao ouvido. Na Alemanha, dizem que uma jovem pode "adivinhar" a direção de onde surgirá seu futuro marido enxotando um corvo a pedradas (para observar a direção tomada pela ave em fuga).
Em alguns lugares dos Estados Unidos, a entrada de um passarinho em uma casa, é bom augúrio, mas qualquer ave branca prenuncia nefastos acontecimentos. Os chamados de aves como a coruja são considerados agourentos, mas o canto dos cucos, no retorno da migração, é saudado, na Europa, como prenúncio da primavera.
A dança de acasalamento das aves era considerada por muitos povos primitivos como uma cerimônia mágica. Por isso a imitavam na crença de que aquela dança favorecia a fertilidade ou trazia chuva. Aliás, a "Dança da Chuva" dos indígenas Hopi, da Califórnia, é inspirada no vôo nupcial das águias; a dos Tahuhumare, no México, imita os perus. Na dança Schuhplatter, dos Alpes, os humanos usam penas de certa ave da região e dançam aos pares como o pássaro faz durante a época de acasalamento.
A tradição hindu diz que os pássaros representam os estados superiores do ser. Num texto dos Upanixades lê-se: "Dois pássaros, companheiros inseparavelmente unidos, residem na mesma árvore; o primeiro como de seu fruto, o segundo olha sem comer. O primeiro destes pássaros é Jivâtmâ. O segundo é Atmã, puro conhecimento, livre e incondicionado e se se encontram inseparavelmente unidos, é porque este não se distingue do outro a não ser de um modo ilusório". Essa significação do pássaro como alma é muito freqüente em todos os folclores. Num conto do Industão, um ogre explica onde tem sua alma: "Há vinte e cinco quilômetros daqui, há uma árvore. Rondam essa árvore tigres e ursos, escorpiões e serpentes. Na copa da árvore está enroscada uma serpente muito grande; sobre sua cabeça há uma gaiolinha e na gaiolinha um pássaro; minha alma está dentro do pássaro". No antigo simbolismo egípcio, precisou-se este sentido dotando o pássaro de cabeça humana. Este, no sistema hieroglífico, corresponde ao determinativo ba (alma) e expressa a idéia de que a alma voa do corpo depois da morte. Este pássaro androcéfalo aparece também na arte grega e na românica, sempre com igual significação. Mas a idéia da alma como pássaro não implica na "bondade" dessa alma. No Mirach pode-se ler que Maomé, ao ascender ao céu, encontra numa grande praça a árvore da vida, cujos frutos rejuvenescem a quem os come; nos lados há avenidas de árvores frondosas, em cujos galhos pousam aves de cores brilhantes e canto melodiosos: são as almas dos fiéis – enquanto que os perversos encarnam-se em aves de rapina.
A cor do pássaro determina um sentido secundário de seu simbolismo. O Pássaro Azul, por exemplo, é considerado como "produção do movimento aéreo", quer dizer, como pura associação de idéias com a finalidade de constituir um símbolo do impossível.
Na alquimia, os pássaros são forças em atividade. Sua posição determina seu sentido: elevando-se ao céu expressam a volatilização, a sublimação; descendo, a precipitação e condensação; os dois símbolos unidos na mesma figura, destilação. Se representados em bando, representam as forças em dissolução, inquietas, indeterminadas – pois o múltiplo é sempre um signo negativo.
A psicologia vê nos pássaros (como nos peixes – aves inferiores) um símbolo fálico, mas dotado de poder ascendente (sublimação e espiritualização). Nos contos de fadas encontramos essa dimensão quando nos falam de pássaros de conversam e cantam desejos amorosos. Em geral, os pássaros (como os anjos) são símbolo do pensamento, da imaginação e da rapidez das relações com o espírito. Concernem ao elemento Ar e, portanto, "são altura" e "espirituralidade".

Referência: http://members.fortunecity.com/entremundos1/aves.htm

quinta-feira, 12 de março de 2009

Mais um update...

O Professor Herrero (reservado), o Céu (reservado) e o Veludo (disponivel)!

Mais uma vez, alterações de espaço...qualquer dia fica perfeito :)
Alguns para venda, outros não. O Citrino será o macho ou fêmea do meu segundo casal de criados à mão.

O primeiro casal (O Rambo e a Limão) está feito desde que nasceu (quase) foi amor à primeira vista e apesar de a nivel de cruzamento de cor não ser nada daquilo que eu queria, vou deixa-los juntos, venham roseicollis verdinhos! (eih... aquilo não é água suja LOL é água com vitaminas)

O Chefe a fazer das suas!


quarta-feira, 4 de março de 2009

Estatisticas 11-2008/03-2009

Dados relativos aos Agapornis criados à mão desde Novembro 2008 até hoje:

Vendidos: 37
Adoptados pela Agarus: 8 ;)
Falecidos: 4 :(
Disponíveis: 16
Reservados: 2
A Criar: 20

Total: 87

segunda-feira, 2 de março de 2009

O Nosso Citrino

O Citrino foi adoptado por nós ;) forte candidado a ser um dos pais mais bonitos da nossa estação de criação!